Rubem Tachilistisk, um de nossos fundadores.

Homenagem Póstuma ao Ir∴ Rubem Tachilistisk – Fundador da A.R.L.S. Primeiro de Janeiro – nº 113

Há nomes que permanecem vivos mesmo após o silêncio da presença física. Nomes que ecoam em nossas memórias, em nossos rituais, em nossas colunas. O querido Ir∴ Rubem Tachilistisk, fundador da A.R.L.S. Primeiro de Janeiro – nº 113, é um desses nomes eternos, cuja trajetória entre nós foi marcada por dedicação, sabedoria e amor à Arte Real.

Natural de Maceió, Alagoas, estabeleceu-se em São Paulo, no bairro de Vila Cruzeiro, onde exerceu a nobre profissão de cirurgião-dentista, tanto no serviço público quanto na clínica particular. Em sua vida profana, construiu uma linda história ao lado de sua esposa Bethi, sendo pai, avô de sete netos e bisavô de dois bisnetos. Viveu com simplicidade, honra e retidão. Um de seus filhos, que também trilhou brevemente o caminho da Maçonaria como Lowton da Loja Primeiro de Janeiro, infelizmente partiu antes do pai, aos 49 anos de idade — uma dor que o Ir∴ Rubem carregou com a nobreza dos fortes.

Sua jornada maçônica teve início por inspiração do Ir∴ Aldemar Picollo, membro da Loja Carlos Gomes nº 83 da GLESP. Foi iniciado sob a gestão do Ir∴ Paulo Eduardo Stempinievsky, elevado em 19 de janeiro de 1957 e exaltado em 09 de junho de 1956. Sua vivência maçônica não se limitou aos graus simbólicos: também frequentou os graus filosóficos, chegando ao 18º grau.

Entre suas muitas contribuições à Maçonaria, destaca-se sua eleição e atuação como Venerável Mestre da A.R.L.S. Primeiro de Janeiro na gestão de 1968 a 1969. Sua instalação foi conduzida por uma comissão composta pelos Ir∴ Washington de Oliveira, Isidoro Joaquim Teixeira e Raphael Simioni — nomes que, como ele, ajudaram a fincar os alicerces da nossa amada Loja. Durante sua administração, o Ir∴ Rubem plantou as sementes da fraternidade, da ordem e do trabalho regular que florescem até hoje entre nós.

Hoje, prestamos-lhe esta singela, mas profunda homenagem. Não com lágrimas de saudade apenas, mas com gratidão e respeito pela vida que viveu e pela luz que irradiou em nosso Templo. Seu legado não se apagou — ao contrário, continua a brilhar em cada ritual, em cada símbolo, em cada irmão que se inspira em sua memória.

Que o Grande Arquiteto do Universo o receba em Sua Glória, em um Oriente Eterno de paz e plenitude. E que nós, os que aqui permanecemos, saibamos honrar sua lembrança com retidão, fraternidade e perseverança.

Saudades eternas, Ir∴ Rubem. Teu nome está escrito nas colunas do tempo, e tua luz permanecerá acesa entre nós.